sábado, 29 de junho de 2024

Através da arte, podemos nos questionar sobre o impacto humano, diz Gisele Faganello

       Através da arte, podemos nos questionar sobre o impacto humano, diz Gisele Faganello




A artista visual Gisele Faganello que está com as suas obras em exposição internacional no Colectivo Arte Contemporáneo na Biblioteca Civica Cambiano, Turin, |Itália até o dia de 16 de julho próximo, também particia no Brasil de 2 exposições de destaque, sendo uma na cidade do Rio de Janeiro e outra em Fortaleza no Ceará.


No rio de Janeiro integra a exposição Argus, 200 anos da imigração alemã no Brasil, com curadoria de Edson Cardoso da Ava Rio Galleria, em parceria com Rosita Cavenaghi da Art A3 Gallery de São Paulo. O nome escolhido para a exposição se deve ao navio Argus que em julho de 1823, trouxe de Amsterdã, os primeiros imigrantes ao nosso país.    De acordo com o curador Edson Cardoso a conexão entre nossos países tem sido marcada pela amizade e cooperação em diversas áreas nos últimos 200 anos. E há de ser assim nos anos que estão por vir, acrescenta. Em agosto, de 9 a 30, a exposição ARGUS será apresentada em Berlin na Alemanha.


Em Fortaleza as obras de Gisele Faganello integram a mostra Mares, Rios e Cores, uma exposição itinerante, levada a andamento de 28 de junho até 23 de julho na ARTIVO Galeria. Esta coletânea de obras é o resultado do trabalho de artistas representados pela galerista Angela de Oliveira, da Art100 Gallery localizada em Porto Alegre, RS que assina também a curadoria.


O objetivo é partilhar as visões e interpretações das artes em Fortaleza, com foco na arte ambiental na conscientização dos perigos que espreitam o planeta e promover sua conservação, reforçar a comunicação e a participação cidadã na defesa da natureza e incentivar o compromisso político e pessoal contra o aquecimento global e seus efeitos.


No reforço desta exposição a curadora destaca o impacto da tragédia ambiental vivenciada no Rio Grande do Sul  e isso só reforçou seu compromisso com o projeto que tem como madrinha Rose Maiorana executiva do Grupo Liberal, empresária e artista plástica de Belém do Pará, uma fomentadora da arte no norte do país e que assina com o premiado fotógrafo Tarso Sarraf o projeto "Amazônia Liquida".


Gisele relata que após Fortaleza que dá início a série, a exposição segue para cidade de Olinda em Pernambuco, depois Búzios, no litoral do Rio de Janeiro além de outras cidades pelo Brasil e exterior.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Reservatórios das hidrelétricas podem recarregar reservas subterrâneas de água

     Reservatórios das hidrelétricas podem recarregar reservas subterrâneas de água


Pesquisa da Universidade da California estudou mais de 170 mil poços em 40 países encontrando dados alarmantes sobre o nível das reservas de água subterrâanea


Por: Ivo Pugnaloni




Parece que alguém lá “em cima” quer que o mundo inteiro entenda melhor coisas que não estão sendo divulgadas sobre as mudanças climáticas.


Como por exemplo, - o papel que as hidrelétricas -, que hoje são tão “demonizadas” no Brasil, podem ter cumprido silenciosamente, durante todos esses mais de 70 anos, quando armazenaram, por mais tempo, a água doce que caiu em forma de chuva e foi descansar no fundo dos lagos dos seus reservatórios. 


Água doce que, se não fossem elas, as hidrelétricas, estaria correndo direto para o Oceano Atlântico, deixando de percolar no fundo dos reservatórios e não evaporando nas amplas superfícies de seus lagos. E assim, deixando de recarregar os lençóis freáticos e aquíferos antes de chegar ao seu destino final.


Nessa interessante reportagem da CNN Brasil, um estudo realizado pela Universidade da California, em mais de 40 países, com um universo de 140 mil poços, entre 2000 e 2022, provou que o nível das reservas subterrâneas diminuiu pelo menos10 cm ao ano em 36% dos poços pesquisados ou 50.400 poços.


O estudo aponta como principais causas da espantosa redução de nível e de volume reservado, o exagerado aumento dos processos de irrigação que usam água subterrânea e além de provável alteração no regime de chuvas. 


A foto da esquerda é a original da matéria de anteontem da CNN, que pode ser acessada nesse link. É pena que, aqueles que apenas olharem a foto e só lerem a manchete, poderão pensar que culpa da queda do nível dos aquíferos é dos pequenos agricultores, que usam sistemas quase artesanais como o da imagem. E não os grandes projetos como os da foto da direita, com centenas de pivôs centrais.


O uso da foto da esquerda, me lembra os locutores dos telejornais, que durante o apagão elétrico de 2001, insinuavam que a culpa da redução forçada de 25% do consumo de energia das indústrias não era da falta de planejamento, mas sim culpa do povo brasileiro, “que gasta muita água sem necessidade”. 


Enquanto esse julgamento era emitido, as cenas eram de uma dona de casa, lavando um carro com mangueira, na porta da garagem, vestida com um roupão, chinela havaianas e com “bobs” de enrolar o cabelo. 


É notória, atualmente, a mesma maneira de passar uma impressão errada pela imagem, tirar proveito da falta de informação verdadeira, comprovada, assinada. Nunca vi os locutores da TV corrigirem seu erro e reconhecerem que o apagão aconteceu porque os governos Sarney, Collor, Itamar e FHC simplesmente proibiram a construção de novas hidrelétricas no Brasil. E ainda por cima, botaram a culpa no povo e nos órgãos de licenciamento ambiental.


Fernando Henrique, para resolver o problema de falta de novas hidrelétricas, que ele mesmo ajudou a criar, lançou o Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT), no qual seriam empresas privadas a abastecer esse enorme mercado, criado pela falta da construção das primeiras pelas empresas do grupo estatal ELETROBRÁS.


E isso, apesar de ter sido alertado por professores e especialistas eméritos como Luiz Pinguelli Rosa, Ildo Sauer, Roberto D’Araujo e outros. 


Ocorreu que as empresas privadas não compraram a ideia do PPT. E assim. quem teve que investir nas termoelétricas foram a Petrobrás, os familiares do ex-presidente Sarney e o grupo do chamado “rei do Gás”, Carlos Suarez, um dos donos da Construtora OAS, que terminaram livrando o Brasil do risco de passar por um novo apagão.


Com o PPT, Fernando Henrique e Lula, que herdou o programa em já em andamento, instalaram 14 GW dessas usinas termoelétricas fósseis, potência igual à de uma Itaipu, só que, produzindo energia dezenas de vezes mais cara do que nossa gigantesca binacional, com combustíveis importados e altamente poluentes.


O gráfico acima mostra as duas formas como ocorreu a aquisição de energia termoelétrica, entre 1976 e 2020, em percentuais do total adquirido. 


Nele destaca-se que em 2004 e 2005, em barras vermelhas, devido ao racionamento e ao  PPT, a expansão da capacidade total do sistema ocorreu em mais de 70% por meio de termelétricas fósseis e, em 2010, depois do leilão de 2008, essa expansão por térmicas, em barras laranja, chegou a 48%. Um aumento para lá de suspeito, quando se considera que ter existido um proposital bloqueio à construção de novas hidrelétricas.


Esse outro gráfico mostra o impressionante crescimento de 400% na potência total instalada de térmicas fósseis no Brasil entre 1996 e 2017. E claro, a mesma evolução ocorrendo nas emissões de gases de efeito estufa e particulados, sujando nossa matriz que era 85% limpa.


Já a foto da direita mostra o rio Itaguari, no Oeste da Bahia, onde as outorgas de água concedidas pela ANA foram tantas e de tal montante que o rio perdeu 90% de sua vazão. 


Isso prova que as outorgas de água subterrânea para grandes projetos estão simplesmente consumindo quase toda a água dos aquíferos e lençóis freáticos. Não os pequenos agricultores.


Para piorar a situação, a água que cai do céu, sem hidrelétricas para reservá-la, vai direto para o mar e não alimenta as reservas subterrâneas. E assim, deixa de produzir infiltração suficiente que possa compensar o volume que a irrigação retira dos lençóis e dos aquíferos.


É evidente que, se essa água toda, que hoje é perdida indo direta para o mar, fosse armazenada nos lagos de alguns reservatórios, os fenômenos da percolação e da evaporação da maior superfície dos lagos formados iriam realimentar as nossas reservas subterrâneas.


Elas, as aguas, estariam fazendo aquilo que Guilherme Arantes diz, “voltando, humildes, para o fundo da terra”, como diz a linda sua canção de 1981, mas extremamente atual, “Planeta Água”.


As hidrelétricas tão combatidas ainda iriam nos permitir gerar energia elétrica à noite para complementar a energia solar e eólica que não funcionam nesse longo período de 16 horas, hoje produzida por termelétricas fósseis poluentes e muito mais caras.


As hidrelétricas pequenas, micro, mini, médias e grandes, nos permitem abastecer cidades, criar muito pescado, irrigar a agricultura com métodos muito mais eficientes e baratos do que o custoso pivô central, grande consumidor de energia.


Ao contrário do que afirmam os que criticam as hidrelétricas para estimular o investimento em outras fontes, a construção de novos reservatórios é extremamente benéfica a todas as fontes renováveis pois serve de bateria natural para elas além de fazer muito bem ao ambiente e às pessoas, por várias razões, mostradas aqui. 


Para ter uma ideia da quantidade de água que é retirada para irrigação, a EMBRAPA mostra em seu site que, em 2017, por exemplo, esse valor representou 52% do total; já em 2016, foi igual a 46,2%. Esse valor varia muito entre as regiões hidrográficas. Por exemplo, em 2006, as outorgas para irrigação representaram em média 46,7% do total. Na região do São Francisco, elas representaram 68,2%. Já na Bacia do Rio Paraná, região que possui a maior capacidade instalada de geração de energia, existem 176 usinas hidrelétricas, inclusive Itaipu, Furnas, Porto Primavera e Marimbondo. Nessa bacia as outorgas para irrigação representaram apenas 21,9% do total. 


Ao contrário do que diz o título da matéria, a água não está “acabando”, mas sim indo mais rápido para o mar do que poderia ir se não desmatássemos o solo para pastoreio e agricultura, ou usássemos as hidrelétricas para reservá-la, mitigando os efeitos da irrigação com água subterrânea, um recurso que nos possibilita alimentos mais baratos, menos gente passando fome, vivendo mal e ficando doente.


Alguém que pense um pouco não querer armazenar água doce, - que é algo que já falta no mundo todo -, é um completo absurdo. 


E provavelmente é isso que nos fará secar o planeta, pois deixar a chuva cair e não guardar a água, deixando-a correr para o mar, como se não tivesse valor algum é simplesmente patético. Ainda mais constatando que população brasileira dobrou entre 1980 e 2022! 


A falta de armazenar água, para gerar energia, abastecer às cidades e as reservas subterrâneas, quando a população cresce, é de uma ingenuidade pueril. 


Ainda mais quando tal “proibição” que não existe em lei, nos é imposta por organizações ditas “não governamentais estrangeiras”, subvencionadas por empresas do ramo de extração, produção e importação de combustíveis queimados por termelétricas fósseis.


A Terra é o nosso Planeta Água, e deve ser defendida por todos, desde que tudo seja pensado e planejado com ampla participação popular e não feito de qualquer jeito, cada um por si, como se o mundo não fosse de todos. E segundo a vontade de quem tenha mais dinheiro para comprar mais espaço publicitário e desacreditar às demais fontes de energia.


Nesse sentido, a promoção pelo governo federal de conferências nacionais de energia e recursos minerais a cada dois anos, preparadas nos estados e municípios, tal como existem as conferências nacionais de saúde, educação, meio ambiente, economia solidária, comunicação e assistência e mais sessenta outras, seria o caminho certo.


Precisamos que o planejamento do nosso crescimento econômico, social e energético, seja feito de forma estratégica, com uma prática cooperativa e não competitiva-agressiva, visando apenas o máximo lucro hoje, sem qualquer preocupação com o futuro dos nossos filhos e netos.


Para começar bem a semana, fica para vocês, mais uma vez, o convite para ouvir “Planeta Água”. de Guilherme Arantes, música de 1981, quando éramos a 115 milhões, a metade dos 215 milhões de brasileiros que somos atualmente. Preste atenção à profética e magnifica letra. Saboreie a melodia emocionante. E pense bem no que está acontecendo à nossa volta.


*Ivo Pugnaloni é engenheiro eletricista e de telecomunicações. Foi presidente da COPEL DISTRIBUIÇÃO, diretor de planejamento da COPEL SA, diretor do Instituto ILUMINA, fundador da ABRAPCH, associação brasileira de pequenas hidrelétricas, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná e membro do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do mesmo estado. Hoje é presidente da ENERCONS Consultoria em Energias Renováveis.


Dois asteroides se aproximam da Terra nesta semana

  Dois asteroides se aproximam da Terra nesta semana


Conforme explicou o astrônomo e pós-doc do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dr. Filipe Monteiro, nenhum dos dois representa risco de colisão


Órbita do Asteroide 2024 MK. Fonte: JPL/NASA


Nesta semana, dois asteroides classificados como NEOs (Objetos em Órbita Próxima da Terra) farão suas máximas aproximações com o nosso planeta. Hoje, dia 27 de junho, o asteroide (415029) 2011 UL21, com 2,3 km de diâmetro, atingirá cerca de 6,5 milhões de quilômetros da Terra. Já no dia 29 de junho, próximo sábado, o asteroide 2024 MK, de cerca de 150 metros de diâmetro, passará a 290 mil km de distância. Os dados são do JPL/NASA. Ambos os objetos são também classificados como Asteroides Potencialmente Perigosos devido aos seus tamanhos e distâncias mínimas de aproximação com a Terra.


Na tarde de hoje, às 17h14 (Hora Legal de Brasília), o asteroide (415029) 2011 UL21 passará a uma distância de 0.044 unidades astronômicas – cerca de 17 vezes maior do que a distância entre nosso planeta e a Lua. Lembrando que uma unidade astronômica corresponde a cerca de 150 milhões de quilômetros.


Conforme explicou o astrônomo e pós-doc do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dr. Filipe Monteiro, o asteroide 2011 UL21, com 2,3 km de diâmetro, é um dos maiores objetos conhecidos na região próxima à Terra, mas não oferece perigo de impacto com o nosso planeta. “Por ser um objeto com características peculiares, com uma órbita fortemente inclinada ao redor do Sol, ele deve ser monitorado e investigado durante essa passagem próxima ao nosso planeta”, pontuou Filipe.



Órbita do Asteroide (415029) 2011 UL21. Fonte: JPL/NASA




Asteroide 2024 M



Além do (415029) 2011 UL21, outro asteroide menor passará “próximo” ao nosso planeta nesta semana. Trata-se do asteroide 2024 MK, que tem entre 120 e 260 metros de diâmetro, e passará a cerca de 0.002 UA (ou seja, apenas 290 mil km da Terra) no dia 29 de junho. Na ocasião, o asteroide passará entre a Terra e a Lua a mais de 30 mil km/h, tendo uma aproximação maior do nosso planeta.



O Dr. Filipe esclareceu que, também neste caso, não há risco de colisão do asteroide com o nosso planeta. Contudo, o fato de ele ter sido descoberto apenas uma semana antes de sua máxima aproximação com a Terra revela que ainda há muitos asteroides potencialmente perigosos a serem descobertos. “Além disso, as observações deste objeto serão extremamente importantes para aprimorar sua órbita e, então, avaliar suas chances de impacto no futuro”, destacou Filipe.



De acordo com o astrônomo, ambos os objetos ainda precisam ter suas características físicas determinadas, para então ser possível entender sua origem e formação.



Órbita do Asteroide 2024 MK. Fonte: JPL/NASA




O que são asteroides?



Asteroides são corpos celestes que orbitam o Sol, mas que são pequenos comparados aos planetas do Sistema Solar. Existem muitos asteroides próximos à Terra, sendo a maioria desconhecida.



Alguns deles, em particular os com até 150 metros de tamanho, podem causar graves danos no caso de uma colisão. Por esse motivo, no mundo todo são desenvolvidos programas que visam descobrir e estudar as características físicas desses corpos.



OASI/IMPACTON


No Brasil, o Observatório Nacional lidera as pesquisas nesta área com o Projeto IMPACTON (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra no Observatório Nacional).



O projeto foi criado pelo grupo de Ciências Planetárias com o intuito de inserir o Brasil nas pesquisas científicas relacionadas aos pequenos corpos do Sistema Solar. Para isto, foi construído o Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI), localizado em Itacuruba, Pernambuco, que conta com um telescópio com espelho de um metro de diâmetro, o segundo maior instalado no Brasil.



Sobre o Observatório Nacional



Fundado em 1827, o Observatório Nacional (ON) é uma Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que desempenha um papel fundamental na construção e desenvolvimento dos campos científicos da Astronomia, Geofísica e Metrologia em Tempo e Frequência no Brasil, nas quais realiza pesquisa, desenvolvimento e inovação, com reconhecimento nacional e projeção internacional. Suas atividades incluem a formação de pesquisadores em cursos de pós-graduação, geração, conservação e disseminação da Hora Legal Brasileira e a divulgação e popularização do conhecimento científico produzido. Saiba mais em: http://www.on.br/

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Chega a Uberlândia nos dias 06 e 07 de julho, “Nasci pra ser Dercy”

   Chega a Uberlândia nos dias 06 e 07 de julho, “Nasci pra ser Dercy”


Fotos: Heloísa Bortz


O monólogo “Nasci pra ser Dercy”, chega à Uberlândia nos dias 06 e 07 de julho no Teatro Municipal. Estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser, a peça presta uma homenagem a Dercy Gonçalves, uma das maiores atrizes do século XX.


Com voz off de Miguel Falabella, o espetáculo é um enorme sucesso de público e crítica. Grace Gianoukas foi indicada aos prêmios Prio de Humor, Bibi Ferreira, Shell, e vencedora do prêmio APCA de melhor atriz pelo papel. Já Kiko Rieser foi o vencedor do Prêmio Bibi Ferreira 2023 na categoria Melhor Dramaturgia Original. O espetáculo ainda foi indicado ao Prêmio CENIM de melhor monólogo.


Fotos: Heloísa Bortz


Dercy Gonçalves (23/06/1907–18/07/2008) faleceu há 15 anos, aos 101 anos, sem que jamais tenha havido nos palcos brasileiros uma peça que a homenageasse. Sempre irreverente ela não cabia em rótulo algum, e é assim que o público pode esperar o espetáculo. O texto busca unir o apelo popular e o carisma de Dercy a uma profunda pesquisa que mostra a importância, muitas vezes ignorada, da atriz para o teatro brasileiro e para a liberdade feminina, bem como sua inquestionável singularidade.


Desbocada e defensora da mais profunda liberdade, era muito recatada em sua vida íntima, chegando a se casar e enviuvar anos depois ainda virgem. Contestava frontalmente a censura da ditadura militar, mas se recusava terminantemente a levantar bandeiras políticas específicas que não fossem a da irrestrita liberdade e do respeito a todas as formas de existir.


A atriz se consagrou como vedete do Teatro de Revista, mas sua maior contribuição ao nosso teatro se deu ao levar essa expertise para a comédia popular, que ela revolucionou inteiramente, trazendo textos fundamentais para o Brasil e instaurando uma nova forma de interpretar, que rompia com todos os padrões e inaugurava em nossos palcos uma representação genuinamente brasileira. Amada por quase todo o país, Dercy Gonçalves é uma figura largamente reconhecida, mas pouco conhecida de fato.


“Dercy Gonçalves é retratada quase sempre como apenas uma velha louca que falava palavrão”, fala Kiko Rieser, que no texto procura revelar ao público a mulher grandiosa e complexa que ela foi. “Uma atriz vinda do teatro de revista que recriou a comédia brasileira. Uma mulher que era chamada de puta, mas que casou e enviuvou virgem, iconoclasta e devota, libertária, mas avessa a qualquer bandeira, inclassificável e singular”, completa o autor.


Fotos: Heloísa Bortz


Sinopse


A peça começa com uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. Conforme vai dando suas falas, ela se revolta contra o roteiro, cheio de estereótipos. Sua mãe era grande fã de Dercy e por isso Vera cresceu conhecendo e sendo influenciada pelo exemplo dessa artista icônica. Ela então, transformando-se em Dercy, começa a mostrar quem realmente foi essa mulher à frente de seu tempo.


SERVIÇO:

Nasci Pra Ser Dercy

Data: 06 e 07 de julho

Horário:  Sábado, às 20h e Domingo, às 18h

Local: Teatro Municipal de Uberlândia – Av. Rondon Pacheco, 7070.

Vendas antecipadas:

- Site Megabilheteria.com (24 horas e com taxa se conveniência) https://megabilheteria.com/evento?id=20240213153642

Loja Inclusive Brechó, na Av. Cesário Alvim, 396 – Centro (aberta das 9h às 18h, de segunda a sexta e das 9h às 14h aos sábados - estacionamento conveniado ao lado)

Sala Uberlândia na Rota das Culturas, Uberlândia Shopping - Av. Paulo Gracindo, 15, segundo piso, próximo ao Café do Ponto.


Classificação indicativa:  14 anos

Duração: 80 minutos

Gênero: Comédia


FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Kiko Rieser

Atuação: Grace Gianoukas

Voz off: Miguel Falabella

Diretor de Produção: Paulo Marcel

Visagismo: Eliseu Cabral

Técnico de luz: Hugo Peak

Técnico de som: Nayara Konno

Contra Regra- estagiário: Peterson Gonçalves

Cenário e figurino: Kleber Montanheiro

Desenho de luz: Aline Santini

Trilha sonora original e arranjos: Mau Machado

Canção-tema “Só sei ser Dercy”: Danilo Dunas e Pedro Buarque

Assistência de direção: André Kirmayr

Preparação corporal: Bruna Longo

Preparação vocal: André Checchia

Colaboração no processo: Fernanda Lorenzoni

Assistência de figurino: Marcos Valadão

Cenotécnica: Evas Carreteiro

Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações)

Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação

Mídias sociais: Pierre Nunes

Fotos: Heloísa Bortz

Assessoria jurídica: Ana Capozzi

Realização: Ventilador de Talentos

Produção local: Uberlândia na Rota das Culturas – Carlos Guimarães e Maíra Pelizer

Assessoria de imprensa local: Cristiane Guimarães


Tia Fran' é sucesso entre professores na internet

 Tia Fran' é sucesso entre professores na internet


Personagem "não leva desaforo pra casa", diz o criador e humorista cearense Fran Mendes 






Ela atinge fies seguidores nas redes sociais - seu último vídeo alcançou mais de 2,1 milhões de visualizações - e faz grande sucesso entre os professores, em particular. A personagem em questão é a sincerona Tia Fran, a professora que transita entre sentimentos como desabafo e o estresse típico da profissão, com divertidos toques de deboche.

A criação é do humorista cearense Fran Mendes, que vem despontando no mundo virtual com personagens inspirados em profissionais de várias atividades. "Tia Fran, sem dúvida, é a personagem que mais bomba no meu perfil (https://www.instagram.com/franmendys/), não menosprezando os demais", comemora o humorista, que aos 36 anos tem alcançado mais seguidores dia a dia.

"Para se ter uma ideia da visibilidade, de cada 10 pessoas que acessam o meu perfil, sete vêm da Tia Fran; esse último vídeo tem mais de 80 mil compartilhamentos e 80 mil curtidas. É o personagem que mais faz sucesso, porque conta a história da vida do professor, que não é valorizado no nosso país, infelizmente", diz Fran Mendes.

Segundo o humorista, os docentes enxergam em Tia Fran o próprio alter ego, "como uma forma de validar o quanto representam e são importantes para toda a sociedade". E complementa: "É um personagem que não leva desaforo pra casa, que não tem 'papas na língua': ela fala na cara, mas sempre de uma forma bem-humorada".

Fran Mendes é formado em Administração, pós-graduado em Gestão de Pessoas, mas está fazendo sátiras com situações curiosas - e em tom crítico - em defesa de várias classes profissionais, que arranca risos de todos. Autodidata, ele mesmo roteiriza, cria as falas e edita seus vídeos. "Aprendi na raça!"

Foto: Tia Fran

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Transforme os aprendizados da jornada em lucro no seu caixa

    Transforme os  aprendizados da jornada em lucro no seu caixa


Palestra com a autora do best seller “ A Dona do Negócio” - Uliana





A inspiradora trajetória de uma mulher que começou no varejo como recepcionista e atualmente é CEO de um Hub Empresarial com seis empresas de Varejo Fígital e Educação Empresarial, Uliana Ferreira ou simplesmente Uliana, apresentará sua palestra A DONA DO NEGÓCIO no dia 20 de junho na Associação Comercial, distrital Sul – SP. 


Uliana traz em sua bagagem mais de 20 anos de experiência no setor varejista. Ela é mãe, esposa, cantora, escritora, administradora, empresária, business coach e palestrante. CEO do Grupo Dona, composto por cinco empresas, presta consultoria de aceleração de resultados para líderes e times que faturam milhões anualmente, além do Instituto a DONA DO NEGÓCIO, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade a empreender.


“Prepare-se para uma palestra dinâmica, repleta de dicas acionáveis e motivação para tornar-se verdadeiramente a protagonista de seu empreendimento”, diz Uliana Ferreira
Em seu livro “A Dona do Negócio”, Uliana apresenta as ferramentas corretas para destravar o potencial criativo, posicionar de maneira única o negócio para conquistar liberdade financeira e emocional para se tornar protagonista da sua jornada empreendedora. O best seller deu origem a sua palestra, que também já é sucesso em todo território nacional.





Falando um pouco de sua palestra, Uliana cita os pontos fundamentais: 

- Visão e postura comercial na prática 

Despertar a mentalidade, comportamentos e atitudes de verdadeiro espírito de vendas. Com o objetivo de potencializar os resultados no dia a dia naturalmente.

- Linguagem do Fígital (Físico + Digital)
Seu time aprenderá como se preparar e se posicionar como especialistas, além de criarem o hábito de aperfeiçoar constantemente para atingir todas as metas e a organizar a rotina comercial.

- Geração de novos negócios
Sua equipe ganhará consciência de onde e como aplicar os esforços necessários para gerar novas oportunidades para a empresa.

- Mentalidade


A história inspiradora de Uliana, a mulher que começou no varejo como recepcionista e hoje é CEO de um Hub Empresarial de 6 empresas de Varejo Fígital e Educação Empresarial e atualmente é contratada para treinar líderes e times que faturam milhões por ano!


SERVIÇO:
Palestrante: Uliana- CEO do grupo Dona, autora do best seller “A Dona do Negócio”, MBA em Executive & Business Coaching
Data: 20 de junho de 2024       Horário: 18:30h
Local:  – Av. Mario Lopes Leão, 406 – Santo Amaro – São Paulo-SP - Associação Comercial /SP – Distrital Sul
Maiores informações:  11 3180-3946 ou 11 97764-4163

Cantor compositor MATHEUS MARÊ faz mini turnê pelo RJ com seu show BRASIL DA BOSSA, nos dias 25, 26 e 27 de julho/ 2024

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