O documentário “MORCEGO NEGRO”, dirigido por Chaim Litewski e Cleisson Vidal tem sua estreia nacional no próximo dia 21/03
Distribuição TERRA FIRME
Morcego Negro é um documentário investigativo sobre Paulo Cesar Cavalcante Farias, mais conhecido como PC. Foram dez anos de pesquisa e produção no Brasil e em outros países. Dezenas de pessoas que conheceram e conviveram com PC Farias foram entrevistadas. Documentos governamentais inéditos foram encontrados. O filme é um mergulho profundo na política contemporânea brasileira.
Classificação Indicativa 12 anos – 125 min – Brasil – DCP - 2023
O documentário Morcego Negro é uma biografia cinematográfica de Paulo César Farias, o famoso PC Farias. Ele foi o tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello em 1989, o primeiro presidente civil eleito por voto popular depois de 21 anos de ditadura militar no Brasil. PC se tornou a eminência parda do governo de Collor. Ele foi o lobista mais poderoso do país e esteve diretamente envolvido no processo que culminou com o impeachment de Collor, abalando profundamente a recém-restaurada democracia brasileira, e acabou sendo misteriosamente assassinado em 1996. Morcego Negro estreia no próximo dia 21/03.
Com direção de Chaim Litewski e Cleisson Vidal, o filme aborda as relações de poder no Brasil a partir da biografia de PC Farias.
"A pesquisa teve a pretensão de esgotar o tema. Nem tudo cabe em um filme, mas fomos fundo em busca de respostas", afirma Cleisson Vidal.
“O documentário aborda um período importantíssimo da recente história do Brasil: o fim do regime de exceção e o começo da democracia plena no país”, diz Chaim Litewski.
O documentário de longa-metragem teve sua estreia no Festival É Tudo Verdade em 2023, recebendo Menção Honrosa.
O filme entrará em cartaz nos cinemas em 21 de março 2024.
Sinopse:
Uma biografia cinematográfica de Paulo César Farias, mais conhecido como PC Farias. PC foi tesoureiro do ex-Presidente Fernando Collor de Mello e esteve diretamente envolvido no processo que culminou com o impeachment de Collor, abalando profundamente a recém-restaurada democracia brasileira. O filme conta com a participação de dezenas de pessoas que conheceram e conviveram com Farias, farta documentação e material de arquivo exclusivo, que revela os meandros da política brasileira, focando especialmente as relações entre capital, poder, laços de família e o crime organizado.
Ficha técnica
Produtores: Cleisson Vidal / Chaim Litewski
Diretores: Chaim Litewski / Cleisson Vidal
Roteiro: Lea van Steen / Chaim Litewski / Cleisson Vidal
Montagem: Lea van Steen / Pedro Asbeg
Coordenação de Pesquisa: Chaim Litewski / Rachmiel Litewski
Direção de Fotografia: Coi Belluzzo / Cleisson Vidal / Lucas Barreto / Nathan Beriro / Ricardo Lobo
Produção Executiva: Cleisson Vidal
Assistente Produção Executiva: Teca Belluzzo
Assistente de Direção: Carolina Vendramini / Guilherme César
Produtor de Distribuição: Cavi Borges
Coprodutores: Globo Filmes, Globonews, Canal Brasil e Studio Great
Coprodutor/Codistribuidor: SPcine
DIRETORES: CLEISSON VIDAL e CHAIM LITEWSKI
CHAIM LITEWSKI
Chaim Litewski foi chefe da seção de televisão e vídeo das Nações Unidas em Nova Iorque até sua aposentadoria em 2016. Nascido no Rio de Janeiro, tem graduação e pós-graduação na Polytechnic of Central London (Westminster University) com especialidade em cinema, propaganda e conflito. Chaim trabalhou para a TV Globo em Londres e no Rio de Janeiro, foi diretor da TV Educativa do Piauí, e produziu reportagens para canais como CBC (Canadá), RAI (Italia), NBC (Estados Unidos) entre muitos outros. Foi consultor do documentário "Mais Além do Cidadão Kane" para o Channel Four" da Grâ Bretanha, e diretor/produtor do documentário "Cidadão Boilesen", premiado no Festival É Tudo Verdade e em vários outros festivais no Brasil e exterior.
Hoje dirige documentários sobre a história recente do Brasil, incluindo filmes como “Golpe de Ouro" (2022) e “A Guerra da Lagosta” (2024). Foi produtor executivo do documentário “The Quiet Diplomat”, premiado no festival Cinema for Peace em Berlim (2024).
CLEISSON VIDAL
Atua na área audiovisual desde 1999, como assistente de câmera, diretor de fotografia, diretor e produtor.
Formado em Comunicação Social/UFJF/1999. Pós-graduado em História da Arte (PUC/Rio/2005) e pós-graduando em Antropologia (FESPSP/2023).
Em 2007 criou a Terra Firme Produtora (www.terrafirmeprodutora.com.br), empresa que tem seu foco na produção de documentários sociopolíticos e artísticos. Morcego Negro é o 4º filme da produtora a estrear na Seleção Oficial do É Tudo Verdade.
Em ordem (Missionários/2005, Dino Cazzola - uma filmografia de Brasília/2012, Paulo César Pinheiro - Letra e Alma/2021).
Outro destaque produzido foi a série em 04 episódios "Milton Nascimento - Intimidade e Poesia", exibido na HBO e os telefilmes Golpe de Ouro (2022), A Guerra da Lagosta (2024, em pré-lançamento) e Brasil para Principiantes (2024, em pré-lançamento).
PRODUTORA: TERRA FIRME
A produtora Terra Firme está no mercado há 15 anos com a missão produzir obras de visão crítica na contemporaneidade e a defesa intransigente dos direitos humanos. Entre as principais obras, estão a série Milton Nascimento – Intimidade e Poesia"(exibida na HBO), "Paulo César Pinheiro – Letra e Alma" (exibido nos festivais É Tudo Verdade 2021 e In-Edit e Canal Curta!); e "Dino Cazzola – uma filmografia de Brasília" (cinemas e canal CineBrasilTV) e Missionários (2005).
A Terra Firme tem uma longa trajetória na produção de reportagens sobre a violação de direitos humanos na América do Sul em parceria com a UNTV (United Nations TV), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e outras entidades pautadas nos direitos humanos.
Suas obras já foram exibidas em canais como Canal Brasil, Curta, Love Nature, HBO, Canal Futura, Cinebrasiltv, TV Justiça, SESC TV e outros.
CANAL BRASIL
O Canal Brasil é o canal que mais coproduz cinema no país, com mais de 400 longas-metragens coproduzidos. No ar há 25 anos, reúne uma programação diversa com programas, séries, ficções, documentários e shows que apresentam retratos da cultura brasileira. O acervo do canal conta com obras dos mais importantes cineastas brasileiros e de várias fases do nosso cinema, com uma grade que conta a história da sétima arte do país. O que pauta o canal é a diversidade, com uma programação plural, composta por muitos discursos e sotaques. A palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
COPRODUÇÕES GLOBO FILMES, GLOBONEWS
A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.
Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); "Barretão", de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014).
Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país.
COPRODUÇÕES STUDIO GREAT
A pós-produtora Great desenvolveu as artes do filme, além de todo o processo de finalização, incluindo os efeitos visuais.
“Desejávamos entrar na área do entretenimento e ingressamos com o pé direito! Morcego Negro aborda um momento bastante polêmico da história política do nosso país. Para nós, foi muito gratificante ver o resultado final desse processo criativo complexo, profundo e delicado”, comenta Henrique Campos, sócio e fundador da Great.
Ficha técnica:
Equipe Great / Pós-Produção:
Atendimento: Andrea Gallucci Letícia Cerqueira
Colorista: Claudio Rojas
Direção de Arte: Michel Jacometi Leticia Campos
Direção de Pós: Hugo Gama Fabricio Abramov
Coordenação de Ppós: Lara Assumpçao
Assistente de pós: Aline Olmos
Direção de Finalização: Mauricio Castro
Motion: Igor Rocha André Avila
Montegem de abertura: Yggor Araújo
Finalização: Claudio Roja
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